Material para campori online Parte II

Apostolo pedro
 
 
 
O inculto pescador que como pedra bruta foi sendo lapidada com suas ações impulsivas, língua muita afiada e espontaneidade que às vezes o deixava em maus lençóis. Foi destacado dos demais até ser chamado para o circulo de amizades mais restrito.Tanto que nos momentos mais alegres e nas horas mais amargas ele esta por perto.
E essa convivência de proximidade com Jesus, o foi preparando para a missão que haveria de assumir logo depois da partida do Messias. E assim se sucede, vemos a Pedro assumir a liderança dos apóstolos sem nenhuma contestação e sem autoritarismo, mas com muito amor e humildade. Ele exerce sua liderança como um mestre, não sendo um burocrático, mas dando o exemplo isto é, botando a mão na massa.

Como qualquer ser humano teve seus momentos de fraquezas, de duvidas e de incertezas, porém a vocação era maior e a missão tinha que ser cumprida. E não foram poucas as batalhas travadas, com as lideranças religiosas judaica, contra o império romano e alguns casos internos de divergências doutrinárias. Mas nos surpreende que já no final de sua agitada vida tenha motivação para escrever cartas aos cristãos. São epistolas que foram dirigidas aos que estavam pertos e para os que estavam longe, estimulando-os a não esquecerem os fundamentos da nova fé.
Pedro, somente ele poderia responder, quando os discípulos foram inquiridos por Jesus:
...e vós quem dizeis que eu sou?
Pedro não hesitou em responder: Tu és o filho do Deus vivo.
Pedro foi um dos doze discípulos de Jesus. Durante o tempo de Jesus na terra, Pedro foi um dos representantes dos doze discípulos. Ele falava pelo grupo e era um dos mais próximos a Jesus. Tinha uma personalidade forte que frequentemente o fazia agir com muito cuidado, mas Jesus viu que Pedro tinha um desejo enorme de servi-lo. Jesus prometeu que a confissão de fé de Pedro seria a "rocha" sobre a qual a igreja seria construída.
Depois da ressurreição de Jesus, Pedro se tornou um importante líder da igreja primitiva cristã. Ele não só fazia milagres, foi também a primeira pessoa a pregar o evangelho de Jesus para os que não eram judeus. Fez isso em muitas viagens missionárias através da Itália e Ásia Menor.
OS ANTECEDENTES DE PEDRO
No Novo Testamento, há quatro diferentes formas do nome Pedro. O hebraico "Simeão", traduzido para o grego como "Simão", o aramaico "Cefas" traduzido para o grego como "Petrus" (significando pedra). Sabemos que o nome que foi dado a Pedro foi Simeão Bar-Jonas (Mateus 16:17; João 1:42), que significa "Simão, filho de João". Referir-se a um homem usando o nome de seu pai era muito comum na cultura judaica.
É provável que Simão não fosse simplesmente o equivalente grego para Simeão. Mais parece que, porque nasceu numa região em que as pessoas falavam diferentes línguas, Simão era o nome que Pedro usava quando negociava com gentios. Na verdade, era comum usar-se três formas de um nome, dependendo da língua falada pelo interlocutor que podia ser o aramaico, o latim ou o grego. O nome duplo "Simão Pedro" mostra que o segundo nome foi provavelmente acrescentado mais tarde.
O número de vezes que o equivalente aramaico "Cefas" é usado (uma vez em João, quatro vezes cada em Gálatas e I Coríntios), bem como sua tradução para o grego (não comum a nomes próprios), indica a importância do nome secundário. Ambas as formas aramaica e grega significam "a rocha", que nos revela alguma coisa sobre a estatura de Pedro na igreja primitiva. Parece que ele foi chamado "Simão" durante o tempo do ministério de Jesus, mas veio a ser chamado "Pedro" mais tarde .
Pedro nasceu e cresceu na Galiléia, uma área de Israel onde se falava tanto o hebraico como o aramaico. João 1:44 afirma que a casa de André (seu irmão) e Pedro ficava em Betsaida. Arqueólogos não sabem ao certo a localização dessa cidade. O único sítio possível conhecido pelos arqueólogos é a leste do Rio Jordão numa região chamada Gaulanitis. Entretanto, o Novo Testamento nos diz que Betsaida ficava na Galiléia, não em Gaulanitis (João 12:21). A explicação provável é que nos tempos do Novo Testamento, quando as pessoas comuns falavam sobre "Galiléia", estavam se referindo a uma área grande o suficiente para incluir Gaulanitis. Sabemos que Pedro e André tinham um negócio de pesca em Cafarnaum (Marcos 1:21, 29), e é possível que fossem sócios de Tiago e João (Lucas 5:10). Também é possível que às vezes conduzissem algum negócio de pesca, mesmo enquanto eram discípulos. (João 21:1-8).
É difícil entender como eles puderam continuar sua atividade como pescadores depois que Jesus os chamou para serem discípulos. Afinal de contas, os próprios discípulos disseram a Jesus "Deixamos nossas casas e te seguimos"(Mateus 19:27, Marcos 10:28; Lucas 18:28). Muitos intérpretes da Bíblia pensam que isto significa que os discípulos "venderam" ou "deixaram" seu negócio para sempre uma vez que se tornaram discípulos. Entretanto, olhando o contexto, entendemos que quando os discípulos deixaram suas casas e negócios, não os estavam deixando para sempre. Parece que deixaram de ser pescadores em tempo integral quando Jesus os chamou, mas mantiveram os instrumentos de seu negócio e trabalhavam quando necessário.
Os discípulos certamente não abandonaram suas famílias, O Novo Testamento conta que Pedro retornava para casa ao fim de cada viagem que fazia com Jesus. Também sabemos que Pedro era casado. Em Marcos 1:29-31 Jesus curou a sogra de Pedro, que provavelmente morava com ele naquele tempo. É muito provável que a casa de Pedro fosse a base de Jesus na Galiléia.

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